segunda-feira, 27 de junho de 2011

Orquestra faz participação ao Vivo no Fantástico

O texto e o vídeo podem ser vistos integralmente no site do Fantástico - Clicando AQUI

Barco de fogo é sucesso em festa junina de Sergipe

Conheça também a sanfoneira de 6 anos que faz parte da Orquestra Sanfônica de Mossoró.



 
 
Maurício Kubrusly visita as festas juninas mais animadas do Nordeste. A comemoração começa em Estância, Sergipe, onde um pescador inventou o “barco de fogo”, uma maneira de presentear São João.
 
De lá, o Fantástico vai até Mossoró, no Rio Grande do Norte conhecer uma orquestra sinfônica com doze sanfoneiros, inclusive Alícia, uma sanfoneirinha de seis anos de idade!

Mas nem toda festa de junho tem forró. No sul, é tempo de carnaval. Encerramos a festança na cidade de Nova Veneza, em Santa Catarina, que faz uma festa de gala nesta época do ano.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Discutindo Luiz Gonzaga

Luiz Gonzaga é tema do Seminário de Cultura Popular

A Orquestra Sânfônica de Mossoró irá se apresentar nesta quarta-feira (15/06) no Seminário de Cultura Popular, no Teatro Municipal Dix-Huit Rosado, às 19h. O evento, que faz parte da programação do Mossoró Cidade Junina e, nesta edição, irá discutir a relação de Luiz Gonzaga com a Cultura Popular durante os dois dias de evento, que se encerra na quinta-feira, 16.

"Luiz Gonzaga foi testemunha viva do seu tempo e foi veículo entre o esquecimento e o reconhecimento da cultura musical do folclore nordestino, das expressões da terra, da indumentária, das músicas dos cangaceiros, dos boiadeiros, até de uma maior propagação da culinária nordestina", afirma diretor da Orquestra Sanfônica Mossoró, músico Cláudio Henrique Araújo.

Além da apresentação da Sanfônica, a noite desta quarta-feira (15/06) será preenchida com a palestra de Cláudio Araújo, que irá falar sobre a "relevância da obra de Luiz Gonzaga para o cancioneiro popular nordestino”.

A entrada no evento é franca, mas é preciso fazer as inscrições através do site da Prefeitura de Mossoró com vagas limitadas.

@proj_sanfonicas


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Aulas estão suspensas devido acidente

As aulas do Projeto Sanfônicas Potiguares que seriam ministradas neste último sábado de abril, 30, nas cidades de Angicos e Areia Branca foram suspensas em virtude de um acidente de carro que vitimou um professor da cidade de Angicos.

O município decretou luto oficial e com isso as aulas do Projeto Sanfônicas retornam no próximo sábado, dia 7 de maio, normalmente nas duas cidades. A equipe do Projeto Sanfônicas presta solidariedade à família da vítima e lamenta a perda do professor para Educação de Angicos.

Clique aqui para mais informações sobre o acidente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curso de Sanfona entusiasma alunos em Areia Branca


Os primeiros resultados das aulas de sanfona realizadas sempre aos sábados desde outubro do ano passado aos alunos da cidade de Areia Branca mostram o quanto a iniciativa está agradando na cidade.
Sob a coordenação do maestro Cláudio Araújo diretor da Orquestra Sanfônica Mossoró o Projeto Sanfônicas Potiguares está na sua II etapa, realizando aulas gratuitas de sanfona a pessoas de todas as idades que queiram aprender a tocar o instrumento, objetivando a formação de novas orquestras sanfônicas nas cidades potiguares. O trabalho conta ainda com o patrocínio da Petrobrás e apoio do Governo do Estado do Rio Grande do Norte através da Lei Câmara Cascudo de Incentivo à Cultura.
Segundo o coordenador do projeto Cláudio Araújo o interesse dos novos alunos pelo aprendizado da sanfona, vem se mostrando um diferencial nesta segunda etapa:
“Os alunos em Areia Branca estão muito dedicados às aulas e não há ausências, mesmo nos períodos em que achávamos que eles faltariam. Isso certamente vai se refletir num resultado melhor ao final do projeto”, ressalta Cláudio Araújo.
Além de Areia Branca, as aulas também ocorrem na cidade de Angicos (Clube Municipal de Angicos) também aos sábados.  Ao todo são vinte alunos aprendendo a tocar sanfona.
Quem tiver interesse em conhecer o projeto e o trabalho realizado com os novos sanfoneiros da salinésia, as aulas em Areia Branca estão acontecendo na Rua Cel. Fausto, s/n Centro - Secretaria de Assistência Social (CRAS) aos sábados pela manhã.
Ao todo, desde o início do Projeto mais de 40 sanfoneiros foram formados nas cidades de Mossoró, Assu e Santo Antônio do Salto da Onça onde as aulas ocorreram na primeira etapa.

terça-feira, 29 de março de 2011

Cláudio Araújo é entrevistado da GAZETA DO OESTE

Matéria publicada na Gazeta do Oeste - Caderno Expressão em 2011.


Projeto une Músicos de todas as idades em torno da arte da sanfona

Sanfônicas Potiguares

Cláudio Araújo começou a se interessar pela música desde muito jovem, ainda na infância, aos 8 anos. "Passei um tempo com minha mãe que trabalhava na capital e morava em uma espécie de cortiço, onde tinha um senhor da marinha que tocava violão muito bem. Então, me apaixonei pela música e ganhei de um primo
que morava lá, um realejo com o qual eu comecei a tocar", destaca o música, hoje coordenador do projeto Sanfônicas Potiguares, em sua segunda edição.
Apaixonado pelo instrumento que hoje evidencia seu trabalho, Cláudio revela que já era flautista e tocava no Flauta Mágica quando começou a se interessar pela sanfona. "Uma vez escutei na rua da minha avó, onde morava a época, um som vindo de dentro de uma mercearia. Comecei a perguntar e descobri com meus colegas que era uma senhora evangélica conhecida como irmã Ritinha. Aproximei-me e de imediato comecei a perturbar a mulher para me ensinar. Como chegava a casa dela todos os dias, às 6h da manhã, ela resolveu me ensinar. Depois de uns 5 meses já estava tocando forró", diz.
Mas chamativa, muitas vezes, que outros instrumentos, a sanfona tem um lugar especial no gosto do nordestino. "Acho que a sanfona tem, em seu mecanismo de reprodução sonora, uma interação natural com o músico e com o público. É um instrumento que se vale do movimento, em sua execução, através do fole e estes movimentos, de certa forma, quebram a idéia de uma performance musical estática, causando um estreitamento com o público que, vibrante, sempre diz que o bom sanfoneiro é aquele que puxa bem o fole. Além disso, as variedades de timbre da sanfona possibilitam um enriquecimento das peças e favorecem a audição do ouvinte", explica o professor.
Sobre o cenário musical da cidade, Cláudio Araújo salienta que cresceu e usa como exemplo a disponibilização acadêmica de um curso de graduação em Música, na Uern. "Porém, ainda é muito difícil viver de música em Mossoró. Acredito que essa dificuldade é fruto da imposição de modelos musicais ideais por parte dos que sugerem a cultura. Para se ter uma idéia, a cidade do Natal tem hoje mais de 30 casas de shows pés de serra e em Mossoró nós não temos sequer uma. Uma cidade que tentou ser capital da cultura, não guarda nem mesmo os seus acervos históricos e nem registra a história da sua música. Um único documento que tem relatando o passado da área musical, que é um folheto escrito pela professora D'Alva Stella Nogueira Freire, estava perdido no acervo da Coleção Mossoroense. Assim, no meu ponto de vista, avançamos, mas não adianta fazer megaespetáculos que duram um dia e durante os outros, os artistas ficarem a mendigar o pão. É preciso reconhecer o músico artisticamente e financeiramente. Melhorar os salários dos regentes aprovados em concurso público e que nunca tiveram aumento, abrir concurso para compor os corpos instrumentais dos grupos que têm regentes, mas não tem músicos e possibilitar um mercado de trabalho mais digno aos que militam nessa área através de políticas culturais fiscais, em parcerias com empresas da cidade", diz Cláudio.


Cidades receberão projeto
O projeto Sanfônicas Potiguares surgiu através da formação da Orquestra Sanfônica de Mossoró e das aulas de acordeão da Escola de Música Pedro Ciarlini. "Tivemos a vontade de compartilhar com outros municípios do Estado, essa experiência maravilhosa de ensinar o acordeão. Assim, com a ajuda da Fundação José Augusto, na pessoa de Crispiniano Neto, escrevemos o projeto que foi aprovado e patrocinado pela Petrobras", destaca.
Dia 28, o projeto teve o lançamento da sua segunda fase e contou com a presença de músicos, além de ter, agora, a proposta de expansão para outras cidades. "Já a partir do dia 30 iniciaremos as aulas da segunda edição do projeto", reforça o música, salientando que os próximos passos são ministrar aulas e trabalhar "incessantemente no intuito de constituir um repertório e consequentemente formar novos músicos e novas Orquestras Sanfônicas nas cidades de Areia Branca e Angicos", frisa.
As oficinas nas cidades que recebem o projeto são dadas por professores que saem de Mossoró aos sábados com as aulas programadas e subdivididas em duas categorias: acordeão iniciante e acordeão avançado. "Assim, baseado no processo da transmissão oral e também no método híbrido de ensino, num corpo a corpo, os professores passam o repertório e, ao término de cada peça estudada, explicam a teoria que cada uma tem, fazendo assim o processo inverso ao dos conservatórios, possibilitando, prioritariamente, o contado com a prática e, posteriormente, com a teoria", destaca.
Com aproximadamente 60 anos, o projeto hoje é uma referência no Estado, quando o assunto é o ensino da sanfona. Para dirimir qualquer dúvida sobre a dificuldade do aprendizado do instrumento, o músico salienta que aprender a tocar sanfona não é tão difícil "se você for bem orientado". "Porém, se você for aprender sozinho é quase que impossível. Todos temem a quantidade de baixos da sanfona, mas quando você aprende a tocar em uma tonalidade, consequentemente aprendeu a tocar em todas as outras. A parte mais delicada é a de unir a mão direita com a esquerda, mas nós estamos desenvolvendo um método baseado no do violão, que não utiliza partituras, mas números e letras. Testamos este método o ano passado e os resultados foram excelentes", comenta.
Hoje, o mais velho dos alunos é um senhor de 88 anos. Antônio Bicoura e a mais jovem, uma garotinha de 6 anos, Alícia Naomi. Isso mostra que para aprender, entre outras coisas, não tem idade.


SAIBA MAIS - O projeto Sanfônicas Potiguares tem por base o ensino de sanfona às crianças, adolescentes, adultos ou idosos que tenham interesse em aprender a tocar os instrumentos através de um curso gratuito que nesta segunda etapa, ocorrerá simultaneamente em Areia Branca e Angicos. Em Angicos, as aulas serão realizadas na Casa de Cultura Popular de Angicos, nos turnos da manhã e da tarde, sempre aos sábados. Em Areia Branca as aulas ocorrerão na Rua Cel. Fausto, s/n Centro - Secretaria de Assistência Social, aos sábados pela manhã. Cada cidade contará com três músicos monitores que darão as aulas até o início de 2011.
Além disso, este ano a Orquestra Sanfônica também abriu seu espaço na net: www.sanfonicaspotiguares.blogspot.com Lá, os internautas podem encontrar materiais sobre a Orquestra Sanfônica, além de outras informações, como patrocinadores e prefeituras que apóiam a iniciativa.
Além do blog, o projeto também tem twitter: @proj_sanfonicas

Reportagem sobre o Projeto na INTERTV CABUGI

Eis o texto contido no vídeo feito pelo reporter da InterTv Cabugi sobre o Projeto Sanfônicas Potiguares.



Publicado em 01/11/2010 - 12:21:06

Projeto Sanfônicas Potiguares forma músicos no interior do estado

Na segunda etapa do projeto alunos Areia Branca e Angicos vão receber aulas gratuitamente.

Para muitos tocar na orquestra era um sonho, agora realizado para Vinícius, 12 anos. Começou a tocar aos 10. Sabe muito bem por que escolheu o instrumento

- Porque sanfona é um instrumento que me faz bem, que eu gosto – revela o músico,Vinícius Holanda, 12 anos .

Idade parece mesmo não ser problema. Olha a Alícia, seis anos apenas e o som clássico de Asa Branca

Na apresentação de lançamento da segunda etapa os músicos mostram o resultado que vem das aulas

Na primeira etapa do projeto, que foi de outubro de 2008 a abril de 2009, 70 novos músicos foram capacitados para tocar o instrumento, objeto de desejo de muitos sertanejos e que tem a cara do nordeste.

Gilson é de Assu. Tocava teclado até 2008. Realizou um sonho que já parecia impossível: tocar sanfona.

- Meu pai chegou a comprar a sanfona para mim, quando eu tinha 13 anos .E esse sanfona roubaram um ano depois de comprada. E isso me fez deixar a sanfona , me deixou bastante tempo sem voltar a pegar na sanfona – conta o músico, Gilson da Cunha.

Nessa nova etapa as aulas vão ser ministradas em Areia Branca e Angicos. Oportunidade para o surgimento de novos talentos tendo como formação a música regional.

- Não havia professores de sanfona no Rio Grande do Norte. E quando a gente chegou com o projeto, para eles foi como se tivesse todo mundo na escuridão e o sol fosse nascendo. Então para eles é uma coisa ímpar. Eles gostam muito do projetos Sanfônicas Potiguares , e saem daqui sanfoneiros e alguns até professores - revela o maestro Cláudio Araújo.

Para ver o texto e o video clique AQUI .

Fotos do Lançamento do Projeto - II Etapa do Sanfônicas Potiguares

Fotos do Lançamento do Projeto - II Etapa do Sanfônicas Potiguares (Foto: Wilson Moreno)